Creepypastas
Segundo a Wikipédia “Creepypasta é um termo criado para definir as histórias de terror ou lendas urbanas que são divulgadas através da internet em fóruns e demais redes sociais de modo ʽviralʼ, espalhando-se rapidamente no universo online. As creepypastas são narrações escritas de modo bastante envolvente, normalmente relacionadas com conteúdos ou produtos da cultura pop, como músicas, filmes, videogames, personagens de desenhos animados, etc. Diferentemente das lendas urbanas, as creepypastas, muitas vezes, são suplementadas com fotos, áudio ou vídeo referente à historia para enriquecer seu conteúdo, aumentando assim seu efeito sobre o leitor.
A palavra é originária do inglês, sendo formada a partir da junção do termo ʽcreepyʼ, que significa ʽarrepianteʼ ou ʽassustadorʼ, com a expressão ʽcopypasteʼ, que quer dizer ʽcopiado e coladoʼ, já que estas histórias são copiadas de fóruns e de outros sites para perturbar e assustar o leitor.”
O cachorro que assoviava – Romário
Certa noite meu tio estava dormindo com sua mulher, minha tia, e percebeu que vinha um barulho do lado de fora da casa, a casa era bem humilde, visto que ele era o caseiro. Incomodado com o barulho, ele chamou a mulher dele e perguntou se ela estava ouvindo. ela acordou e ficou alguns minutos para ver se conseguia ouvir algo. Passaram alguns minutos e ela ouviu. Parecia que havia alguém andando em volta da casa. Como a casa era bem pequena, eles conseguiam ouvir os passos contornando ela toda. No começo ele pensou que era apenas alguém procurando alguma coisa, mas a coisa foi ficando mais estranha. Ele sentou na cama e a mulher correu pra ligar a luz do quarto, ele disse pra ela continuar na cama e que ele iria lá fora ver quem estava andando em volta da casa. Nesse exato momento eles ouviram algo que os deixaram com muito medo (sempre que ele conta essa história eu fico com medo kk), além dos passos eles ouviram o ser assoviando, mas não era um assovio qualquer, ele diz que o som era amedrontador, como se ele estivesse os chamando para fora, os assovios continuaram e ele gritou de dentro da casa: ”Quem está aí?” – Esperou e ninguém respondeu. Os passos continuaram cada vez mais próximos da janela, eles podiam sentir que a coisa estava colada na casa. Ele saiu do quarto, pegou a espingarda e foi até a porta da cozinha. A mulher dele ficou com muito medo de ficar sozinha no quarto e foi com ele. Quando ele abriu a porta ele viu algo que fez o coração dele parar. O seu cachorro estava caminhando em volta da casa como um homem. apenas com as duas patas traseiras. O cachorro assoviava e olhava pro céu. Quando de repente o cachorro escorou, colocou uma das patas na parede e cruzou os braços, olhando paras eles ele assoviou ainda mais alto. Minha tia deu um grito tão grande que fez meu tio se assustar e atirar no cachorro.
O cachorro morreu lá mesmo, era um fila preto. Eles não conseguiram dormir o resto da noite, esperaram o dia amanhecer, pegaram o cachorro e o jogaram bem longe da casa.
Ele conta que ganhou o cachorro de uma melhor amiga a muitos anos atrás, e essa mulher já havia morrido na época do ocorrido. E contou mais, disse que a mulher adorava andar pela redondeza assoviando.
The Recaptcha was wrong – by Blair Daniels
Você já viu uma foto reCAPTCHA? Em vez de uma caixa de seleção, é uma foto de baixa qualidade dividida em 16 seções quadradas. Ele diz algo como: “SELECIONE TODAS OS QUADRADOS COM SINAIS DE RUA” e você precisa clicar em cada quadrado que contém uma placa de rua.
Às 23h do domingo à noite, recebi uma enquanto baixava imagens do freepik. O reCaptcha era uma foto de um caminho pela floresta.
SELECIONE TODOS OS QUADRADOS COM PESSOAS.
OK. fácil, tem umas que são bem chatinhas. No centro, havia uma mulher correndo de short rosa. Ela pegava alguns dos quadrados do meio e eu cliquei em todos.
Eu cliquei verificar. Não deu certo.
SELECIONE TODOS OS QUADRADOS COM PESSOAS, dizia a mensagem novamente. Tirei meus óculos, coloquei-os sobre a mesa e olhei para a imagem.
Não. Ela não era a única pessoa.
A vários metros da trilha, na extremidade da imagem, eu podia ver. A ponta de um braço, vestindo uma camiseta preta, com um polegar aparecendo.
Cliquei triunfantemente nos dois quadrados que tinham.
VERIFICAR.
A imagem piscou atualizando. O mesmo texto apareceu, como se para me provocar: SELECIONE TODOS OS QUADRADOS COM PESSOAS.
Esfreguei meus olhos e olhei para a imagem.
As árvores faziam sombras em blocos de baixa resolução no caminho. O rabo de cavalo da mulher balançou para a esquerda, no meio do movimento. Manchas de sol amarelo manchavam a floresta em volta. Estudei algumas das sombras mais escuras, longe do caminho; mas nenhum deles combinava com a silhueta de uma pessoa.
Olhei para a borda da imagem. Não. A imagem mudou. O braço na borda da foto estava agora mais visivel, ocupando três quadrados em vez de dois. Ombros volumosos e jeans escuros o seguiram.
E a corredora estava um pouco mais adiante – como se ela tivesse acabado de dar um passo.
O touchpad estava escorregadio debaixo dos meus dedos. Meu coração bateu forte no meu peito. Lentamente, arrastei o cursor sobre os três quadrados e cliquei em todos eles.
VERIFICAR.
A imagem piscou. SELECIONE TODOS OS QUADRADOS COM PESSOAS.
Eu pulei de volta do computador.
A imagem estava diferente novamente. O homem estava ocupando cinco quadrados. A mão dele estava esticada em direção a corredora, a poucos centímetros do ombro dela.
E o corredor … Ela estava virada para ele, olhos arregalados. Boca aberta em um grito silencioso.
Clique, clique, clique.
Eu cliquei furiosamente em todos os quadrados.
VERIFICAR.
Carregando…
SELECIONE TODOS OS QUADRADOS COM PESSOAS.
O rosto do homem estava finalmente emoldurado.
O capuz de sua blusa estava puxado com força sobre a cabeça. Uma máscara translúcida de Halloween apareceu por baixo, pressionada contra suas feições.
A mão dele estava presa no braço dela.
Ela estava gritando.
Clique, clique, clique.
VERIFICAR.
A imagem desapareceu.
Eu passei no reCAPTCHA.
Eu relatei o que vi à polícia. A princípio, eles acharam que eu era louco, mas, ao fazer uma descrição detalhada das imagens, eles freneticamente fizeram anotações e me fizeram perguntas.
A mulher combinava com a descrição de uma mulher local, Kaylee Johnson. Ela desapareceu há uma semana, durante uma corrida à tarde na trilha arborizada de Lakewood Ela nunca foi encontrada.
Sábado a noite preguiçoso – Mycool of The Fear Collective
Eu estava deitado, aconchegado na cama, quente sob as cobertas, assistindo a um documentário idiota na TV que eu nunca tinha ouvido falar. Eu até trocaria de canal, mas pote enorme de sorvete não me deixaria usar minhas mãos para outra coisa senão enfiar o sorvete na boca. Noites como essas são raras, não é sempre que todo mundo está fora de casa, menos eu, então eu me certifico de saborear essas oportunidades; na verdade, eu não esperava que ninguém voltasse até a manhã seguinte. Foi isso que fez o som da porta se abrir no andar de baixo tão alarmante.
O pânico me atinge como um trem a vapor, eu silenciosamente saio de debaixo das cobertas, derramando o sorvete por todo o tapete branco no chão e abro o guarda-roupa ao lado da cama. Ouço passos pesados e indiscretos, como se eles quisessem que eu soubesse que estão aqui. Eu ofego e pego a colher que acabei de usar para desfrutar de uma noite relaxante. Os passos ficam mais altos, eu me forço a entrar no minúsculo espaço restante no guarda-roupa e fecho a porta, assim que o estranho abre a porta do quarto, sem poupar nenhum segundo de silêncio.
Olho através da abertura, o rosto dele parece familiar, mas não consigo me lembrar de onde o conheço. Ele vê o sorvete derramado e começa a olhar por toda a extensão do quarto.
“Olá?” ele chama, sem parecer mal. mas eu já cometi esse erro antes. Nunca, sob nenhuma circunstância, assuma simpatia em uma voz.
Ele olha embaixo da cama. Oh merda, ele está procurando alguém. Eu seguro um gemido e começo a dobrar a colher para frente e para trás, na esperança de quebrar ela pra tentar me defender. Ela se quebra, mas faz um clique metálico, o homem vira a cabeça e se dirige para o guarda-roupa, estou tremendo agora. Por favor, não abra, por favor, não abra, por favor, não abra!
A porta se abre e ele me vê, gritamos simultaneamente de medo e surpresa. Sem hesitar, pulo sobre o homem e começo a cravar em qualquer pedaço de carne que conseguisse com a ponta afiada do cabo da colher, ele grita de dor, mas não paro, martelo o cabo profundamente no seu peito e pescoço, repetidamente, até que ele fica imóvel. Eu o matei.
Eu choro e corro para baixo e para longe da casa, corro pela estrada até sentir que estou longe o suficiente. Sento-me por um momento e expiro pesadamente antes de recuperar a compostura. Pego meu telefone, abro o Twitter e procuro #festa, espero que desta vez encontre uma casa em que o morador não esteja mentindo quando disser que vai ficar fora a noite toda.
Eu mantenho meu filho dentro de um baú – u/hakunomiya
Toda manhã quando eu acordo, eu abro o baú onde mantenho meu filho. Eu acaricio seu pequeno crânio e murmuro “bom dia” apesar de saber que ele não pode mais me ouvir.
Eu espero que ele não pense que eu o abandonei. Eu espero que ele saiba que nunca farei isso.
Quando meu filho morreu de febre, eu me recusei a deixá-lo ir. Ele era apenas um bebê, e era tudo que eu tinha. Então eu me voltei pras histórias que minha mãe havia me contado, os rituais e lendas que eu aprendi quando criança.
As regras para trazer alguém do submundo pareciam muito fáceis. Eu zombei das histórias daqueles que falharam, certa de que minha vontade seria mais forte que a deles. Eu forcei meu caminho pelos Campos da Noite, e achei a pálida e fraca alma do meu filho. Eu o guiei todo o caminho de volta para seu corpo, nunca olhando pra trás nem uma vez.
Quando eu vi meu filho abrindo seus olhos de novo e sorrindo pra mim, eu pensei que havia feito a escolha certa. Ele riu, ele correu, ele brincou como havia feito antes. Eu até acreditei que eu poderia fingir que nada aconteceu.
Então alguns dias depois, eu vi a podridão crescendo em sua pele. Naquele momento, eu percebi o meu erro. Eu não havia restaurado a vida do meu filho. Eu havia apenas trazido sua alma de volta ao seu corpo.
Eu tentei consolá-lo enquanto seu corpo inchava e apodrecia. Ele chorava dia e noite com medo enquanto sua carne caía dos ossos. Apenas quando sua garganta apodreceu de vez ele parou de gritar. Eu tentei voltar ao submundo, para devolver a alma do meu filho, mas o caminho não se abria mais pra mim. Eu enganei a morte, e minha punição era ficar com o que eu roubei.
Quando seus ligamentos finalmente se romperam, eu juntei seus ossos e coloquei em um baú antigo que herdei de minha mãe. Apenas o melhor seria o suficiente pro meu filho.
Às vezes os ossos do meu filho ficam imóveis dentro do baú por horas, até mesmo dias, e eu me dou esperanças de que sua alma tenha voltado pra onde pertence. Mas cedo ou tarde, seus ossos sempre começam a estremecer de novo, e eu sei que ele ainda está vivo.
Uma vez, tudo que eu queria era meu filho aqui comigo.
Mas agora, eu daria qualquer coisa pra que ele morresse.
Como eu faço pra minha namorada parar com esse hábito irritante? – u/queen_of_the_moths
Então, estou namorando por quase um ano, e mês passado nós nos fomos morar juntos. Talvez isso seja um pouco precipitado. Eu não sei. Meus pais tiveram certeza que sim. Mas honestamente, tudo era perfeito no início. Nós nos damos muito bem, e nós nunca tivemos uma briga mais séria que uma leve discussão.
Mas então ela começou a assobiar.
É tão idiota, eu sei, mas ela está sempre assobiando essa música estranha, e me irrita muito. Minha mãe me disse que quando você vai morar junto com alguém é que descobre todas as manias que a pessoa escondeu de você, e não é como se eu não esperasse por isso. Mas por alguma razão, esse é um problema contínuo entre a gente, e eu não sei o que fazer.
No começo eu escutava ela assobiar quando ela estava tomando banho. Era um pouco fofo, como se fosse a própria música tema dela tomar banho. Eu não reconheci a melodia, mas era bem distinta. Eu podia imitar de cabeça se eu quisesse. Na verdade, às vezes fica preso na minha cabeça, e me deixa um pouco louco. Você sabe o tipo.
Depois de mais ou menos uma semana, eu perguntei pra ela que música era, e ela só riu. Eu comecei a pensar que talvez ela faça sem perceber, algo que ela faz quando está distraída, principalmente quando ela começou a fazer mais. Tipo eu lendo um livro, e ela no computador, e ela começa a assoviar. Eu tento ignorar. Eu me sinto um cuzão por ser tão rabugento sobre isso, e eu sei que ela não sabe que me irrita. Mas ela continua, e isso tira a minha atenção do que eu estava fazendo.
Então eu finalmente disse algo noites atrás. Eu estava olhando alguns documentos do trabalho, e ela simplesmente começa a assobiar como louca, sem parar. Eu estou só tentando ignorar, mas está demais. Eu sei que vocês estão provavelmente pensando que eu estava exagerando, mas eu sentia que ela estava assobiando direto na minha orelha, e isso acabou com a minha paciência.
Tão calmamente quanto eu podia, eu a chamei e pedi pra que parasse. Ela não respondeu. Eu pedi novamente, e ela não respondeu, então eu saí do quarto e a encontrei na sala, assistindo um filme. Ela não estava mais assobiando, e por algum motivo, isso me deu raiva. Me senti como se ela tivesse brincando comigo. E ela só olhou pra mim, como se não soubesse o que eu queria.
Eu perguntei se ela podia parar de assobiar tanto, e ela me disse que não estava assobiando. Agora, eu entendo ela não perceber que está fazendo, mas ninguém assobia tanto assim sem perceber. Ela não tem o costume de me sacanear desse jeito, e eu não sei o que ela quer fazendo isso. Pensei que ela estivesse provocando ou pregando uma peça, mas ela pôde ver o quanto eu fiquei irritado com isso. Eu pedi novamente pra só não assobiar tão alto, e ela não respondeu. Havia uma tensão na sala, e eu senti que essa era a nossa primeira briga desde que começamos a morar juntos. Apesar de ela não assobiar mais pelo resto da noite, eu não conseguia mais focar no meu trabalho porque eu estava chateado pela briga.
Então, é claro, na noite seguinte ela estava assobiando novamente. Eu escuto quando ela chega do trabalho, e ela continua por pelo menos uma hora. Eu não quero ter outra briga, então eu só fiquei no quarto e escutei ela andando pela casa por um tempo. Eu senti que estava levando as coisas a sério demais, mas honestamente, quão difícil é não ficar assobiando o tempo todo? Não é grande coisa quando é de vez em quando, mas eu sinto que ela mais assobia do que fala comigo agora. Então eu estou sentado no quarto, pensando o porquê disso, e foi provavelmente porque eu já estava agitado quando desci.
Ela estava cozinhando o jantar, o que é fofo, mas ela ainda estava assobiando. Então eu disse calmamente “Ei querida, que tal a gente colocar uma música, pra que você não tenha que preencher o silêncio com assobios”. Eu tentei falar como uma piada, mas eu sei que ela provavelmente percebeu e ficou irritada de novo. Ela nem olhou pra mim, apenas suspirou e continuou cozinhando.
Depois de um minuto, eu falei que sentia muito pela outra noite, mas que assobios meio que irritam meus ouvidos de uma maneira estranha, e se ela não assobiasse tanto e tão alto, faria minha vida muito mais fácil. Eu pensei que estava sendo justo. Eu sei que parece controlador e chato, mas estava me incomodando muito. Todo mundo tem suas manias, não é mesmo? Eu tento não mastigar fazendo barulho na mesa porque incomoda ela, então porque ela não pode parar de assobiar às vezes pra mim?
Mas ela pirou completamente. Ela virou pra mim e disse que não estava assobiando, e que não sabia qual o meu problema. Nesse ponto, eu não entendi por que ela estava fazendo isso. Era óbvio que não era engraçado pra nenhum dos dois, e ela parecia mesmo chateada, então não entendi porque estava me provocando. Eu perguntei qual era a dela, por que estava tão na defensiva sobre a porcaria de assobio, e ela me mandou calar a boca. Ela me disse que estava cansada de falar sobre isso, como se eu estivesse sendo irracional.
Eu nunca fico bravo com ela, mas eu apenas explodi. Eu falei pra ela parar de assobiar antes que eu perdesse o controle. Ela me chamou de maluco, só porque eu estava ficando bravo, e por algum motivo isso foi tudo que consegui ouvir. Eu peguei uma das frigideiras de ferro e bati contra a cabeça dela o mais forte que podia.
Ela caiu e bateu a cabeça no balcão, mas eu bati de novo antes que ela chegasse ao chão. Acho que a acertei umas três ou quatro vezes. Eu não me lembro, mas me sinto horrível. Tinha sangue por tudo, e acho que a mandíbula dela pode estar quebrada. Não, eu tenho certeza. Eu não podia acreditar que perdi o controle desse jeito, e não tenho ideia como poderemos superar isso. Eu senti tanta vergonha por deixar as coisas se tornarem físicas, independente do quanto ela pode ter me provocado.
Mas aqui está a coisa. Ela AINDA ESTÁ ASSOBIANDO. E eu pedi calmamente pra que parasse, mas agora ela nem mesmo para” Por dois dias ela está lá deitada na cozinha com os olhos virados pra trás e a boca aberta, marinando no sangue coagulado, e ELA AINDA ESTÁ ASSOBIANDO. Eu não sei o que fazer. Eu não quero terminar com ela, mas isso é demais. Eu só preciso que ela cale a boca. Cale a boca. Cala a boca. CALA A BOCA
O mais incrível tratamento para perda de peso de todos os tempos!!! – u/missmia33
Ok, esse aqui é principalmente pras mulheres, porque a gente está chegando na primavera e primavera é a estação da dieta porque o verão está apenas alguns meses à frente. Eu descobri isso enquanto fazia trabalho pro meu curso de biologia e fazendo pesquisas online e mesmo sendo bem duro funcionou como mágica pra mim.
Um pouco de contexto: eu era gordinha na época que estava na escola. Não chegava a ser obesa, mas eu tinha uns 10kg a mais. Nunca fui feia nem nada, e eu ficava muito bonita quando me arrumava, mas eu sentia que esse peso a mais deixava difícil conseguir um encontro. Eu gosto de festas. Eu gosto de sair e me divertir e estar com pessoas, e meu corpo estava me atrasando. E você precisa acreditar quando eu digo que tentei de tudo. Dieta sem carboidratos, dietas apenas de frutas, veganismo. Eu até fiz umas coisas perigosas como mastigar e cuspir (eu nunca consegui vomitar) ou apenas ficando com fome. Nada nunca deu certo.
Voltando, eu estou na faculdade, e nós estamos estudando um pouco sobre parasitismo. Eu sei exatamente o que vocês estão pensando, e sim, sim eu admito: o momento que eu descobri que você pode usar parasitas, como lombrigas e coisas do tipo, como um método pra perder peso eu comecei a pesquisar.
O negócio é que na verdade não é tão perigoso quanto fazem parecer.
Eu li muitos fóruns, e parece que as duas únicas complicações são que: ou as pessoas compensam pelo que estão perdendo e acabam ganhando mais peso no final, ou eles deixam tempo demais e acaba saindo por conta própria e você acaba no hospital. Me levou muito tempo estudando e muito planejamento cuidadoso, mas eventualmente eu meio que descobri como você pode chegar num meio termo e não foder com tudo. O truque parece ser fazer o merdinha morrer de fome. Perda de peso máxima, já que você vai estar queimando gordura (eu espero), e nenhuma das complicações.
Eu sei o quanto parece ruim. Eu sei. Mas me escute!
Acontece que você não pode só comprar parasitas pra se infectar pela Amazon. Aí foi onde tive a primeira dificuldade. Levou algumas semanas, mas no fim eu tive que colocar um anúncio no Craigslists pra conseguir um resultado. Quando finalmente consegui, eu tive que me encontrar com o cara num motel muito sujo longe do centro pra fechar o negócio. Eu usei eles lá mesmo. É muito estranho pensar que você está intencionalmente introduzindo parasitas como lombrigas no seu corpo. Estranho e nojento no início, mas você acaba superando. Ajudou um pouco que o cara de quem eu comprei estava muito entusiasmado. Um pervertido, mas eu já estava esperando, vindo do Craigslist.
Eu acabei tendo que voltar com ele mais duas vezes ao longo dos meses. Acontece que às vezes seu corpo é capaz de lidar com uma infestação dessas. Depois da terceira vez finalmente deu certo. Eu sei porque eu estava fazendo testes obsessivamente que eu admito que estava roubando do laboratório de biologia. Mas nesse tempo a gente já havia terminado o estudo de parasitas, então ninguém percebeu que eles sumiram.
Então quando essa mágica de perda de peso começa? Não é logo no início. Leva um tempo pro seu novo amiguinho pra se agarrar lá e começar a sugar nutrientes. Você vai ter enjôos. Não tem como evitar. No começo os meus eram tão sérios que eu deixava um balde do lado da cama pra de manhã eu rolar da cama e esvaziar o estômago ali mesmo.
Mas passa depois de algumas semanas!
Você vai querer começar a tomar vitaminas desde o começo. Eu admito que também cortei calorias durante esse tempo, provavelmente mais do que eu deveria, porque eu estava paranoica sobre compensar e pensei que enquanto estivesse tomando multivitaminas eu não iria ficar tão mal nutrida que acabaria doente.
E olha, funcionou” Eu admito, chegou em um ponto que meu cabelo começou a ficar muito fino porque eu pelo jeito não estava tomando vitaminas o suficiente. Isso foi depois de dois meses. Eu comecei a adicionar proteína em pó na minha dieta pra resolver. Não sei se ajudou ou não, mas como eu nunca cheguei a ficar careca acho que deu certo.
Mas aqui está o negócio sobre fazer isso: os resultados demoram um pouco. Mas eu prometo, vale à pena. Vai variar um pouco, de pessoa pra pessoa, baseado em um monte de coisa, mas se você fizer do jeito certo em algum ponto o peso vai literalmente derreter de você.
Pra mim foi depois de…cinco, seis meses?
Foi um pouco assustador quando eu percebi que o parasita havia finalmente morrido e estava saindo. Eu faltei aula pra ficar no banheiro enquanto acontecia, e assim que os sólidos saíram o resto do líquido retido também saiu em uma semana. Quando já estava tudo certo eu tinha perdido 10kg e depois de mais um ou dois meses de uma boa dieta e mais vitaminas eu estava bem o suficiente pra voltar pras aulas.
Eu não acho que você queira correr o risco de ficar infectada por mais tempo do que eu fiquei. É o seguinte, depois desse ponto o feto já está tão desenvolvido que começa a aparecer. E é muito maior então é mais difícil de se livrar quando você finalmente abortar.
Carazi – Revista Super Interessante
O carazi é aparentemente um garotinho de seis anos de idade, com olhos negros e sem íris, pele costurada no lugar da boca e garras nos dedos. Durante a noite, ele entra nas casas, alojando-se em qualquer cômodo, exceto nos quartos. Pode estar escondido debaixo do sofá, atrás da estante ou dentro de uma gaveta. O carazi não é uma criança comum, como você deve ter notado: ele se contorce de tal forma que cabe em qualquer lugar. E ali permanece, esperando.
A partir do momento em que há algum movimento na casa, ele vai investigar. Se ver alguém – você, por exemplo – que se levantou para beber água ou, quem sabe, desligar a TV da sala que foi deixada ligada, ele passa a observá-lo. O efeito é imediato: você começa a sofrer de insônia e não conseguirá mais dormir.
Concentrando-se, você poderá ser capaz de ouvir o carazi. Ou escutará seus passos, ou sua respiração anasalada, ou algum objeto no qual ele possa esbarrar sem querer. Quando ele ver que você está fora da cama, receberá uma espécie de permissão para entrar em seu quarto e lá irá se instalar.
Geralmente, ele se esconde embaixo da cama (talvez isso explique os ruídos noturnos que te atormentam…). As vozes, os arranhões, aquela presença estranha, tudo isso pode ser obra do carazi. O tempo passa e o carazi está há tanto tempo debaixo de sua cama que você passa a vê-lo inclusive de dia. Mas apenas você o vê, e as pessoas pensam que está paranoico. Você tem duas opções: ignorá-lo ou contar tudo e ser taxado como um louco alucinado.
Se estiver pensando em se levantar e apagar a luz, pense de novo. O simples ato de se erguer da cama já é o suficiente para autorizar o carazi a atormentá-lo. Se, por algum acaso, ouvir ruídos estranhos ou sentir uma presença ou mal-estar… Bem, esse texto em nada ajudou, a não ser a informá-lo. Acredito que não haja mais nada a fazer em seu caso. Boa sorte.
A abdução de Gundiah-Mackay –
Amy Rylance, na época com 22 anos, seu marido Keith e sua amiga Petra estavam na casa dos Rylances em Gundiah, Austrália, em outubro de 2001. Petra estava acordada e às 23h15 foi até a sala, onde viu Amy sendo levada através da janela por um facho de luz em direção a uma “enorme nave”.
Petra acordou Keith, no entanto, quando ele entrou na sala, Amy já tinha desaparecido. A cortina estava rasgada, e arbustos do lado de fora da casa estavam queimados. Eles ligaram para a polícia, que relutou em levar a queixa a sério. No entanto, cerca de 90 minutos depois, Keith recebeu uma chamada de uma mulher em Mackay, no Estado de Queensland – oito horas distante de carro de Gundiah. Ela disse que estava com Amy, que se encontrava em um hospital atordoada e desidratada. Ninguém conseguiu explicar como ela viajou uma distância tão longa em um espaço de tempo tão curto.
Amy não estava com ferimentos, exceto por algumas marcas vermelhas na parte superior da perna e do calcanhar. Ela disse se lembrar de estar deitada em uma cama com seres altos inclinados sobre ela, tranquilizando-a e retirando amostras de seu corpo. Quando foi encontrada, seus pelos corporais haviam crescido consideravelmente, sugerindo que ela ficou ausente por muito mais tempo do que as poucas horas em que foi dada como desaparecida
A Sindrome De Lavender Town –
A Síndrome de Lavender Town (também conhecida como “Os Suicídios De Lavender Town”) foi um pico de suicídios e doenças das crianças entre as idades de 7-12 logo após o lançamento de Pokémon Red e Green no Japão, em volta de 27 de Fevereiro de 1996.
Rumores dizem que estes suicídios e doenças só ocorreram depois que as crianças que jogaram o jogo chegaram a Lavender Town, cujo tema musical tiveram frequências extremamente altas, que os estudos mostraram que apenas as crianças e adolescentes jovens podem ouvir, uma vez que seus ouvidos não estão totalmente desenvolvidos.
Devido o som de Lavender Town, pelo menos duas centenas de crianças supostamente cometeram suicídio, e muitos mais desenvolveram doenças e aflições. As crianças que cometeram suicídio geralmente o fizeram por enforcamento ou saltando de alturas. Aqueles que não agiram irracionalmente queixaram-se de fortes dores de cabeça depois de ouvir o tema de Lavender Town.
Apesar de Lavender Town agora soar diferente dependendo do jogo, essa histeria em massa foi causada pelo jogo Pokémon lançado. Após o incidente de Lavender Town os programadores fixaram a música de Lavender Town com uma frequência menor, para as crianças não serem mais afetadas por ela.
Um vídeo apareceu em 2010 com um “software especial” para analisar o áudio da música da cidade de Lavender. Quando usado, o software criou imagens do Unown perto do final do áudio. Isso levantou uma polêmica, já que o Unown não aparecer até o geração 2 jogos:.. Silver, Gold e Crystal. Os Unown diziam para “deixar AGORA”. Há também quem diz que existe uma Versão Beta de Lavender Town.
Diz-se que a versão beta do Pocket Monsters foi lançado para algumas crianças testarem os jogos.
Relato Complementar – Eu conheci meu melhor amigo no ginásio. Nós dois levamos nossos Gameboys para a escola um dia e sentamos juntos no almoço quando percebemos que tínhamos algo em comum. Eu tinha a versão Blue e um Venosaur, ele tinha a versão Red e um Charizard. Nós batalhávamos sempre que podíamos e nos tornamos grandes amigos. E os anos se passaram, continuamos a jogar Pokémon, até mesmo durante o colegial. Passamos por todas as gerações e versões de Pokémon, as batalhas nunca ficavam sem-graça.
Quando chegamos à faculdade, nossos caminhos se separaram. Não conversamos muito mais depois disso; tínhamos vidas ocupadas na universidade. Eu pensava que não iríamos mais retomar a amizade que já tivemos um dia. Então, Pokémon Diamond e Pearl foram lançados em 2007 e nós aproveitamos o interesse pela séria para nos reunir e se divertir. Batalhávamos e conversávamos através do wi-fi todo dia por algumas semanas após o lançamento.
Meu amigo me contou que ele planejava jogar novamente a versão Red que tinha. Havia se passado três meses após o lançamento de Diamond e Pearl, e não jogávamos mais como antes. Eu perguntei a ele por que ele queria jogar aquele cartucho velho e empoeirado, e ele respondeu, “Eu não sei, talvez eu encontre algo que ninguém jamais encontrou antes.”
Apesar da minha relutância em jogar minha versão Blue com ele, ele jogou a versão Red mesmo assim. Depois que ele começou essa jornada, eu nunca mais falei com ele. Mais ou menos três meses depois, eu recebi uma ligação dos pais de meu amigo.
Mesmo que ele nunca tivesse problemas similares antes, ele morrera do que diziam ser uma convulsão. Ele estava sozinho no dormitório até que um colega de quarto, que infelizmente chegou tarde demais, o encontrou no chão, sem vida, e estranhamente usando seus fones de ouvido favoritos. Eu corri assim que pude para ir ao seu funeral. O colega dele, que também foi ao velório, me informou que apenas alguns dias antes do incidente, meu amigo havia se tornado obcecado pela Cidade de Lavender e sua música. Meu amigo queria ser engenheiro de som depois de se formar e tinha um ótimo talento com os sons. Ele podia ouvir sons baixos vividamente enquanto eu falhava em reconhecê-los.
Assim que ele redescobrira a Cidade de Lavender, ele passou o áudio para o seu computador e começou a fazer experimentos com ele. Curiosamente, ele se vangloriava de ter encontrado uma cópia rara da música retirada da primeira leva da versão Green, lançada apenas no Japão. Não especificamente falando da versão japonesa, ele disse ao seu colega de quarto que “As frequências dessa música são diferentes; elas se unem de modo especial. Mas tem algo faltando. Eu acho que alguma coisa deveria ser mixada junto, mas acabou não funcionando no Gameboy. Ele era muito limitado em termos de tempo de faixa.”. Eu tive a chance de mexer em seu laptop pela última vez, então eu visitei sua lista de “Itens Recentes”. No topo dela eu li “lavender.wav”. Juntamente com várias fotos nossas juntos, eu copiei este arquivo. Pego na minha tristeza pela morte de meu melhor amigo, eu ignorei o arquivo de áudio até algumas semanas antes de escrever isso. De algum modo decidi recentemente que eu precisava entender o que acontecera.
Levado pelo desejo de saber o que causara sua morte repentina, eu abri as propriedades do som, sem ouvi-lo. Com a seção de descrição do áudio, ele escreveu, “Tons bi-auriculares, eu coloquei as frequências necessárias, eu sei porque a Cidade de Lavender soa tão triste, e eu sei a parte que faltava”. Mesmo sem entender, eu olhei o arquivo no programa de áudio que ele mais usava (ainda sem ouvir o arquivo), e encontrei a contagem de vezes que o arquivo foi ouvido. Uma. Eu conversei online com um entusiasta de som na esperança de decifrar estes comentários. Ele me deu um software especial que poderia analisar o áudio em tempo real e disse que era tudo que ele podia fazer.
Esse vídeo a seguir é uma gravação minha tocando o arquivo no programa mencionado. Até hoje ainda não ouvi o áudio, já que estou muito emocionalmente perturbado pela morte de Anthony, meu melhor amigo.
NOTA: O vídeo à seguir pode causar mal-estar em determinado ponto.
Crooked Man (Homem Torto) – Creepypasta br Wiki
Foi há muito tempo durante o verão, eu estava procurando um jogo para baixar. Eu posso ser um homem agora, mas eu odeio esses jogos estúpidos de criança. Eu queria algo assustador, então achei um jogo chamado The Crooked Man. Parecia muito assustador, então eu joguei.
Era um jogo bem assustador, e a historia não era nada mal, mas algo me aconteceu durante a jogatina. Eu estava quase finalizando o jogo quando simplesmente a tela ficou preta. Eu pensei que era apenas uma parte do jogo, porque é um jogo de terror, mas a tela ficou preta por cerca de 30 minutos, então tive que reiniciar o PC. Quando eu o fiz, a música havia mudado. Ela estava de trás pra frente tornando-se extremamente perturbadora, rapidamente baixei o volume e continuei jogando, mas havia mais coisas diferentes. O personagem principal estava com um aspecto mais tristonho e assustado… O que era estranho.
Em seguida, a tela ficou preta e mais uma vez uma imagem do Crooked Man apareceu. Eu pulei um pouco, por um instante até achei que eles estavam tentando me assustar todo o tempo, mas não era o caso, eu nem havia carregado meu save ainda, desliguei o computador, meio perturbado. No dia seguinte, eu decidi jogar novamente. Quando eu liguei, tive uma surpresa, a imagem do Crooked Man ainda estava lá, com aquela música distorcida, só que desta vez ele não me deixou jogar… A única coisa que eu podia fazer era encarar o rosto perturbador dele. Eu pensei que era só uma falha, mas eu já estava ficando com medo. Quando finalmente consegui jogar, meu personagem se mantinha preso num tipo de parede invisível, foi quando uma imagem do Crooked Man apareceu mais uma vez, mas desta vez uma voz arrepiante surgiu:
- Eu estou vindo para você… melhor correr…
Naquele momento, tirei da tomada o computador e apenas olhei para a tela desligada que refletia minha cara de espanto.
Fechei a porta do meu quarto e decidi dormir um pouco para esquecer aquilo, mas eu não conseguia. Naquela noite, tive um pesadelo terrível. O Crooked Man apareceu em meu quarto, ele ficava olhando pra mim, eu ouvia sussurros dizendo: Aqui estou… Aqui estou…
Na manhã seguinte, formatei meu computador, apaguei tudo, pra não ter que olhar para aquele sorriso sádico no rosto dele.
Quando terminei, suspirei de alívio, saber que eu não teria que me preocupar com isso nunca mais, me fez ter uma ótima noite de sono.
No dia seguinte, após a instalação, decidi ver se o computador estava rodando de boa, foi quando mais me assustei… Em vez da tela inicial padrão do Windows, havia o Crooked Man… Olhando para mim…
Desliguei o computador e novamente a tela desligada refletia meu rosto espantado, mas não era só isso…
Lá estava ele, no canto do meu quarto, com aquele sorriso demoníaco, eu não tive tempo, a última coisa que pude ouvir foram as palavras ditas por ele:
DEVIA TER CORRIDO………..
Bônus- A garotinha – Gabriel Azevedo
Fiquei até mais tarde na empresa, o que significa que já está em um horário avançado.
Esta cidade é muito pequena e rural, então na voltar para casa passo por trechos cercados somente por plantações e árvores.
Lembro-me fortemente de minha primeira volta após o anoitecer nessa estrada e isso me assombra todas as vezes que passo por aqui.
Tinha acabado de ser transferido para China, ainda era muito imaturo, e nesse fatídico dia cometi o pior erro da minha vida.
Alguns quilômetros à frente há uma pequena fazenda, creio que uma das crianças da casa saiu à noite naquela ocasião, pois quando passava em frente ao local, tarde demais para qualquer reação, vi uma figura – parecia uma menina, mas não tenho certeza já que foi muito rápido – tentar atravessar a estrada correndo.
Me acharão um monstro pelo que fiz a seguir, mas é preciso saber antes de me julgar que não é um comportamento incomum na China.
Aqui, segundo as leis de trânsito, em caso atropelamento se o lesado ficar incapacitado, o atropelador deverá pagar indenização durante toda a vida da vítima. Já se ocorrer a morte, a quantia destinada a família do que partiu é significativamente menor.
Sim, passei mais uma vez com o carro para certificar-me que não sobraria uma testemunha.
Me odeio cada vez que lembro disso, era uma criança, meu deus.
Me arrependo profundamente do que fiz, mas não posso voltar no tempo e corrigir meu erro.
Balanço a cabeça para me livrar desses pensamentos e voltar a prestar atenção na estrada, buscando evitar que algo assim ocorra novamente.
Me surpreendo ao notar uma pessoa solitária caminhando no asfalto.
Ao aproximar-me percebo que é uma mulher muito bonita de longos cabelos negros, provavelmente é nativa. Ela usa um vestido de verão e não tem mais nada consigo.
Tento formar teorias do motivo para ela estaria ali, mas não chego a conclusão nenhuma, a não ser de que ela precisa de ajuda.
Parei ao seu lado e abri a janela do carro, pareceu se assustar um pouco. Era esperado, afinal ela é uma mulher sozinha no meio do nada abordada por um completo estranho.
– Senhorita, precisa de ajuda? – Pergunto, e ela me responde balançando a cabeça positivamente. – O que aconteceu? Teve problemas com o seu carro?
– Sim, senhor. – Parece muito tímida.
– Venha, entre no carro. Está indo em qual direção?
– Para Leste. Pode me deixar no próximo posto de gasolina.
– Ok. Entre. – Digo destrancando a porta.
E assim ela o faz. Penso que deve ser muito introvertida, pois sentou-se com as mãos nas coxas e de cabeça baixa. Ela não diz uma palavra por alguns minutos.
E então pude avistar a fazenda.
Quando passo por onde aconteceu o acidente estremeço com a lembrança, viro minha cabeça na direção da qual veio a criança anos atrás, olhando pela janela do carona.
– Mas o que? – me assusto ao perceber que a criatura do meu lado não é mais a bela mulher que entrou em meu carro.
– Cuidado senhor, não quero que você mate mais ninguém… além de mim.
Bônus 2 – Mangá
Fontes:
https://creepypastabrasil.fandom.com/