Goleiro Bruno
Bruno Fernandes Souza
Assassino | 2010
Minas Gerais, BRA |
1 vítima |
17 anos e 6 meses |
– |
Eliza Samudio teve uma vida difícil marcada por abusos, até seu trágico assassinato encomendado pelo pai do seu próprio filho. Conheça os detalhes do crime que até hoje causa revolta, graças à posição de ídolo que o goleiro Bruno ainda ocupa, mesmo depois de ser condenado. Eliza Silva Samudio nasceu em Foz do Iguaçu em 22 de fevereiro de 1985. Ela morou com o pai até os 10 anos, foi morar com a mãe no Mato Grosso do Sul por 1 ano, e então voltou a morar com o pai. Aos 18 foi morar em São Paulo, com o sonho de se tornar modelo.
Bruno Fernandes Souza nasceu em 23 de dezembro de 1985 e fi criado pela avó em Minas Gerais. Ele começou sua carreira aos 12 anos na categoria de base do Atlético Mineiro. Bruno sempre teve histórico de ser um jogador problemático e passou por vários times.
Bruno, que era casado na época, conheceu Eliza em 2009 em uma festa de outro jogador. No mesmo ano, Eliza, que estava grávida de Bruno, prestou queixa de cárcere privado contra dois amigos de Bruno, Russo e Macarrão. Bruno foi proibido de se aproximar a menos de 300 metros de Eliza.
Segundo uma amiga, em junho de 2010, Eliza foi ao Rio de Janeiro a pedido de Bruno, ficou num hotel com o bebê até dia 04 e fez um último contato com uma amiga em 09 de junho, Dia 24 a policia recebeu uma denúncia anônima de que Eliza tinha sido assassinada no sítio de Bruno, a polícia foi até o lugar, mas não encontrou nada.
Em 6 de julho um adolescente, primo de Bruno, confessou como o crime aconteceu. Ele teria dado uma coronhada em Eliza, que então foi levada desacordada para Minas Gerais. A mando de Bruno, traficantes a teriam matado e esquartejado, tendo seus restos mortais jogados a cachorros rottweilers, e depois seus ossos teriam sido concretados, porém a versão dele nunca chegou a ser confirmada pela polícia. Em 8 de julho o ex policial Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Neném, Paulista ou Bola, foi preso acusado de ter matado Eliza.
Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (torpe, asfixia e uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima). O primo dele, que era menor de idade foi condenado a 2 anos e 8 meses por participação no crime. Marcos Aparecido dos Santos foi condenado a 22 anos. Os restos mortais de Eliza nunca foram encontrados.
Fontes: