Jayna Murray
Jayna Murray
Assassinada | 2011
Bethesda, EUA |
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11 de março de 2011 |
Em 11 de março de 2011, Rachel, a gerente da loja Lululemon em Bethesda, chegou um pouco antes das 8 da manhã para abrir o estabelecimento. Ao chegar ela percebeu que a porta estava aberta, e quando entrou viu que a loja está completamente destruída, o caixa vazio, e, ao olhar para baixo, percebe que está sobre pegadas de sangue. Rachel então escuta um som bem baixinho, como se alguém estivesse gemendo no fundo da loja. Nesse momento ela saiu correndo da loja com cara de apavorada e um rapaz, chamado Ryan Huff, se ofereceu para ajudar.
Quanto mais para o fundo da loja maior era a quantidade de sangue, as paredes também estavam ensanguentadas. Ryan avistou o que achou ser um homem em uma poça de sangue, e também uma mulher no chão do banheiro. A mulher tinha cortes nas mãos, braços, pernas, peito e um grande corte de fora a fora na testa, ela estava amarrada com abraçadeiras de nylon, seus braços estavam acima de sua cabeça e havia um grande corte na sua virilha que deixava suas genitálias expostas.
Rachel então liga para a policia a pedido de Ryan. O corpo que Ryan pensou ser um homem, na verdade era Jayna Murray. Ela estava morta, coberta de sangue, cheia de feridas e machucados, sua calça também estava rasgada e com as genitálias expostas.
A outra mulher que estava no banheiro era Brittany Norwood. Ela ainda estava viva, porém machucada. Quando a policial chegou na cena do crime ela mandou Brittany imediatamente para o hospital por estar tão machucada. A oficial Diana Mackie a acompanhou para poder colher o depoimento.
Segundo Brittany, ela e Jayna haviam voltado à loja na noite de sexta-feira após o fechamento, para recuperar a carteira que Jayna havia esquecido. Enquanto estavam procurando a carteira, dois homens as agrediram os dois e mataram Jayna. A polícia analisou as filmagens da Apple Store que dividia a parede com a loja, analisou também dados locais sobre vendas de máscaras de esqui, que os agressores estariam usando no ataque. Eles ofereceram uma recompensa de 150.000 dólares.
Na autópsia de Jayna, o legista confirmou que ela tinha 320 machucados feitos por pancadas, 99 cortes pelo corpo todo, mais de 100 feridas apenas no crânio dela que havia sido quebrado em 8 partes, seu rosto estava completamente desfigurado, 37 feridas na parte de trás da cabeça e uma facada profunda na nuca que atingiu seu cerebelo e espinha. Encontraram pelo menos 5 armas: um martelo, uma chave de roda, dois estiletes diferentes, uma faca de serra, uma navalha, um pedaço de metal e uma corda que foi encontrada em torno de seu pescoço.
A história de Brittany não convenceu a polícia. As únicas pegadas ensanguentadas encontradas pela polícia eram dela mesma e as feitas com um par de tênis encontrado no local do crime. Os hematomas presentes nela também pareciam auto-infligidos e, segundo a polícia, Brittany estava amarrada de um jeito que ela mesma conseguiria se amarrar.
Na noite do crime Jayna pegou Brittany roubando uma calça legging, quando Jayna estava de costas Brittany a atingiu com uma vara de metal utilizada para alcançar cabides mais altos. Depois disso Jayna tenta correr para sair pela porta dos fundos, e foi ali que Brittany a encurralou e a assassinou depois de espancá-la.
Durante o julgamento antigas colegas de escola de Brittany disseram que ela tinha a reputação de cometer furtos. Brittany em seu depoimento chorou e pediu por piedade, disse que só precisava de outra chance. Ela foi condenada à prisão perpétua sem possibilidade de condicional.
Fontes:
https://www.nbcwashington.com/news/local/graphic-images-evidence-from-lululemon-trial/1905579/